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STJ nega liberdade para membros de quadrilha responsável por 90% dos roubos em Cuiabá

amp-DSC_0424(1)O Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob relatoria do Ministro Jorge Mussi, da Quinta Turma, negou na noite desta quinta-feira (7) os pedidos de liberdade impetrados por Felipe Figueiredo Santos e Andrea Cristina Moura Figueiredo Santos, membros da quadrilha responsável por 90% dos roubos em Cuiabá. O pedido havia sido feito em 26 de dezembro, enquanto o órgão atuava em regime de plantão.

Embora o STJ já tenha finalizado seu recesso e retomado as atividades ordinárias, os advogados ainda estão de férias, conforme acordado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o que significa que provavelmente nenhum novo recurso será impetrado pela defesa dos réus neste momento.

Os dois quadrilheiros já tiveram liberdade negada em instância inferior, no dia 23 de dezembro, pela magistrada Serly Marcondes Alves, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT).

Entenda o caso:

Felipe Figueredo e Andrea Figueredo são membros de uma quadrilha que foi desarticulada em 18 de dezembro de 2015, durante a operação Mercatore, que contou com a participação de um policial civil, advogado, servidores públicos e uma bancária. As investigações da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) apontam que a organização, que conta com outros 18 integrantes, foi responsável por 90% dos roubos em Cuiabá. Em apenas dois meses, a movimentação foi de R$ 1,7 milhão.

A organização atuava no Shopping Popular de Cuiabá, onde os produtos roubados eram vendidos: “A base territorial da quadrilha era o Shopping Popular de Cuiabá. Eles conseguiam movimentar grande capital, escondendo a verdadeira natureza. Ali não funcionava só o box. Eram grandes empresários do crime, pelo valor, obvio que eles não eram vendedores de muamba”, comentou a delegada responsável pelo caso, Elaine Fernandes, da Derf.

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