Taques anuncia programa de conclusão de todas as obras de MT
O governador Pedro Taques (PSDB) anunciou, nesta semana, que irá lançar em novembro próximo um programa de conclusão de todas as obras inacabadas do Estado.
Apesar de não revelar o valor dos investimentos, o governador afirmou que os maiores beneficiados serão as secretarias de Infraestrutura, Cidades, Educação e Saúde.
Os dados do programa são baseados, segundo Taques, em um relatório elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“Estamos fazendo um levantamento, com base em um relatório do TCE, de todas as obras inacabadas do Estado. Lá em Rondolândia [1.600 km a Noroeste de Cuiabá], por exemplo, existe uma praça que precisa terminar; em Alto Araguaia [414 km ao Sul da Capital], temos um meio fio incompleto. Enfim, são todas as obras inacabadas de Mato Grosso”, afirmou.
De acordo com Taques, o programa deve ser concluído somente no final de seu mandato, em 2018.
“Lançaremos esse programa com o acompanhamento do TCE, que tem papel significativo. E a nossa administração não tem receio de TCE, de auditoria, do MPE ou MPF. Sabemos que temos obrigação de fazer a coisa correta e o TCE, de fiscalizar”, disse.
“Lançaremos, no mês de novembro, esse programa. Queremos terminar a nossa gestão com todas as obras encerradas. E isso é uma responsabilidade nossa, porque esse é o dinheiro do cidadão”, afirmou.
“Patinho feio”
O governador Pedro Taques ainda criticou as diversas obras incompletas deixadas pela gestão Silval Barbosa (PMDB).
Segundo ele, a grande maioria apresentou algum tipo de erro ou irregularidade.
“Nós assumimos o Governo do Estado com compromisso de não jogarmos a sujeira para baixo do trilho, do tapete, seja lá do que for. Precisamos terminar essas obras, porque obra parada é prejuízo para o cidadão”, afirmou.
“O Estado de Mato Grosso está assumindo responsabilidades que deveriam ter sido feitas no passado, mas não foram. Mas me casei com a viúva e tenho que cuidar dos filhos, não interessa se o filho é feio ou bonito. O filho é feio, mas isso não é critério”, completou.
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