Taques rejeita proposta acima de 6% intermediada por deputados e apela para que servidores voltem ao trabalho
A equipe econômica do governador José Pedro Taques (PSDB) rejeitou a proposta de 4,21% a mais no Reajuste Geral Anual (RGA), acima dos 6% parcelados já oferecidos, em índice intermediado pelos deputados estaduais. A reunião do Colégio de Líderes com o Fórum Sindical foi encerrada, na tarde desta quarta-feira (22), na Presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, sem que houvesse acordo.
A pedido do Palácio Paiaguás, os líderes da bancada governista apelaram para que os servidores encerrem a greve de três semanas e retornem ao trabalho, sem prejuízo à continuidade das conversações. O presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB), reúne o Colégio de Líderes no final da tarde desta quarta-feira (22) para decidir se vota ou não, na sessão ordinária desta noite, o projeto de lei do Poder Executivo que concede o RGA de 6% em três parcelas 2%, sendo a primeira em setembro e a última em abril de 2%.
O dirigentes do Fórum sindical vão se reunir na noite desta quarta-feira para decidir quais medidas serão adotadas, a partir de agora, para assegurar o RGA integral – 11,28% de reposição da inflação de 2015. “Foi frustrante, porque governo não aceitou proposta construída pelo Fórum Sindical com os deputados estaduais, durante mais de sete horas de reunião. Estamos nos sentindo ultrajados e humilhados. Agora, o Fórum Sindical vai se reunir para deliberar sobre os encaminhamentos”, explicou Oscarlino Alves, presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde de Mato Grosso (Sisma-MT).
O deputado Emanuel Pinheiro (PMDB), um dos líderes da oposição, apelou à Mesa Diretora para que não vote o projeto de lei que institui 6% de RGA. “Vou mostrar na reunião [do Colégio de Líderes] que não precisa de lei para aplicar RGA”, justificou Pinheiro.
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