Polícia

Um morto e dois feridos em atentado contra usina de gás na França

atentadoO presidente francês, François Hollande, afirmou que o atentado desta sexta-feira contra uma fábrica de gás na França é de “natureza terrorista”, já que foi encontrado um cadáver decapitado com inscrições” no local do incidente.

A partir de Bruxelas, onde participava na quinta e sexta-feira de uma cúpula europeia, o presidente confirmou que um suspeito foi detido e identificado, e disse que pode existir um segundo autor.

Segundo as autoridades, o suposto autor do atentado na França estaria vinculado ao movimento salafista.

O homem decapitado nesta sexta-feira na fábrica de gás foi identificado como um empresário de Lyon, centro-leste da França, informaram fontes ligadas à investigação.

Nenhum detalhe sobre a identidade da vítima foi dada por ora pelas autoridades. Duas pessoas estão em custódia, um suspeito preso na cena do ataque, um homem de 35 conhecido serviços antiterroristas, e o outro foi preso posteriormente, segundo fontes judiciais.

O presidente, que voltará em breve a Paris, declarou que às 15h30 locais (10h30 de Brasília) será realizada uma reunião de emergência no Eliseu.

atentado.jpg1O ataque deixou ao menos um morto, cuja cabeça decapitada foi encontrada em uma grade no local do ataque, coberta de inscrições em árabe, e dois feridos.

O presidente explicou que o ataque foi lançado por meio de “um veículo conduzido por uma pessoa, talvez acompanhada de outra, e que a grande velocidade, e com cilindros de gás, se lançou sobre este centro, considerado sensível”.

“Não há dúvidas quanto à intenção, que é provocar uma explosão”, acrescentou.

A investigação foi confiada à procuradoria antiterrorista e o “indivíduo suspeito de ter cometido este atentado foi detido e identificado”, disse Hollande.

O presidente acrescentou que “foram mobilizados meios consideráveis de gendarmaria na região” e que os locais sensíveis foram protegidos para evitar outro incidente.

Hollande ressaltou que é preciso “erradicar os indivíduos responsáveis por tais atos”.

AFP

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