Política

Vereador terá de pagar fiança por revólver apreendido em casa

EG_c5f5rxjj5ooomb7cdpfxhu5gpjvrorhvsccxnngpzebwipj5O vereador José Itamar Marcondes (PROS), de Nova Ubiratã, a 506 km de Cuiabá, terá de pagar fiança no valor de R$ 3,6 mil por porte ilegal de arma de fogo após a apreensão de um revólver calibre 38 na casa dele, no último dia 16, data em que foi preso preventivamente por suspeita de fazer parte de uma quadrilha de tráfico de drogas, no município. Além dele, o Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu durante operação o também vereador da cidade, Reinaldo Freitas (PSD).

Porém, apesar de ter sido arbitrada a fiança, ele não deixará o Centro de Ressocialização de Sorriso, a 420 km da capital, porque a Justiça havia determinado a prisão preventiva dele para que a Polícia Civil conclua o inquérito em que apura tráfico de drogas, aliciamento de adolescentes para a comercialização de entorpecente em escolas do município e ainda pistolagem.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Valter de Mello, o inquérito deve ser concluído em, no máximo, 10 dias, já que os réus estão presos. “Ele [José Itamar] tem que pagar a fiança, pois mesmo que a Justiça conceda a liberdade em outro processo, continuará preso se não efetuar o pagamento”, explicou. Na próxima semana, a polícia deverá analisar os áudios de interceptações telefônicas dos suspeitos de integrar essa quadrilha.

Após a prisão, os vereadores deram entrevista na delegacia e negaram qualquer envolvimento com o tráfico de drogas na região. Alegaram ainda que estavam sendo vítimas por parte de policiais militares que teriam denunciado à Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) por suposta cobrança de propina.

Os vereadores são suspeitos ainda de encomendar a morte de dois policiais militares que estavam tentando combater o tráfico em Nova Ubiratã. Uma pessoa que teria sido procurada para assassinar os policiais prestou depoimento à polícia, mas disse ter recusado o “serviço“. Outros integrantes do grupo já haviam sido presos e denunciaram todo o esquema à polícia.

O ponto de venda e distribuição da droga funcionava em um salão de beleza, que teria sido supostamente arrumado pelo vereador Reinaldo de Freitas. Além de vender droga em escolas, a quadrilha conseguia comercializar o entorpecente na Cadeia Pública de Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, depois de um de seus membros ter sido preso pela polícia.

 

 

 

 

G1MT

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