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Vigilante diz ter visto pedreiro Amarildo em Cuiabá

d6fd84f8253a67995e91eb016cef5759A Polícia Civil de Mato Grosso investiga a informação de que o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho quando foi levado a uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Rio de Janeiro (RJ), está em Cuiabá. Um vigilante de 55 anos se apresentou à Polícia e afirmou ter encontrado Souza na noite do último sábado (17) na região do bairro Campo Velho.

Ele prestou depoimento ontem terça-feira (19) e o relato foi encaminhado ao setor de desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). V.B.S. contou que realizava ronda por volta das 23h, quando se deparou com duas pessoas, uma delas segurando 2 jornais e sentada na calçada. “Quando eu ia passando a outra pessoa, que estava de pé, pediu minha ajuda para levantar o rapaz que estava sentado”.

O homem que V. acredita ser Amarildo estava com uma calça jeans escura e um sapato preto, além de um telefone celular. “Só não lembro a cor da camisa”. Ao se aproximar, o vigilante perguntou ao homem sentado o que havia ocorrido. “Ele disse que havia consumido cocaína e ingerido bebida alcoólica e que queria um táxi para ir embora. Falou que estava morando no Jardim Industriário II”. Neste momento, V. pensou em se afastar, “porque não bebo e nem gosto de droga”,
mas desistiu e continuou tentando ajudar.

Enquanto conversava com o suposto Amarildo, decidiu questionar se ele tinha dinheiro para pagar o táxi. “Na hora ele falou que tinha, que era pedreiro e que se eu conseguisse um táxi sairíamos para beber em algum bar, porque ele pagaria”. Depois de alguns minutos, decidiu deixar os 2 homens e continuar a ronda. Cerca de 40 minutos depois, quando passou pelo mesmo local, não encontrou mais o pedreiro.

Já nesta terça, ao ver uma reportagem de um telejornal, reconheceu na foto de Souza o homem que havia encontrado no sábado. “A única coisa que sei é que esse rapaz que a Polícia do Rio de Janeiro procura está aqui em Cuiabá. Fui na Polícia para denunciar, porque vai que ele está fazendo alguma coisa errada e se escondendo”.
Delegado que atendeu o vigilante, Marcos Fonseca disse que não é comum ser procurado para receber este tipo de informação.

“Até por isso não dá para se descartar totalmente a hipótese de que Amarildo esteja em Cuiabá”.
O CASO – Amarildo foi abordado por PMs na Favela da Rocinha e levado para averiguação até a base da UPP. Desde então não foi mais visto. A família acredita que ele tenha sido executado pelos policiais. A Polícia Civil fluminense investiga o caso.

 

 

 

Gazeta Digital

 

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