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Polícia Civil leva 78 pessoas à prisão por crimes ambientais

hhhhhhVinte e três operações de repressão a crimes ambientais foram realizadas pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), da Polícia Judiciária Civil, no primeiro semestre de 2015, resultando na detenção de 78 pessoas e abordagem de 154. Também foram instaurados 320 inquéritos e termos circunstanciados de ocorrência para crimes contra o meio ambiente.

As operações de fiscalização ao transporte irregular de madeira, pesca ilegal, desmatamento e poluição ambiental culminaram na apreensão de 1.150, 807 metros cúbicos de madeira, oriundos do desmatamento ou do transporte ilegal, 63 caminhões; 17 carros; 1 retroescavadeira; e 6 motocicletas, todos utilizados na prática de crimes ambientais.

Os crimes contra a flora é área de atuação do delegado Gianmarco Paccola Capoani, que destacou a operação “Madeira Legal”, com uma das principais ações voltadas à fiscalização do transporte de cargas de madeiras, realizada na BR 364 e Rodovia dos Imigrantes, que resultou na abordagem de 19 carretas e prisão de 8 motoristas com apreensão das cargas irregulares.

Em outra operação, desencadeada para fechar um garimpo ilegal em área de preservação ambiental, no município de Santo Antônio do Leverger, o dono de uma retroescavadeira que trabalhava na área foi preso e pagou fiança de R$ 39,4 mil, além de perde todo o equipamento.

Na operação denominada “Cidade Limpa”, deflagrada em conjunto com a Prefeitura de Cuiabá, no mês de maio deste ano, para reprimir o descarte ilegal de lixo, gerou centenas de denúncias da população, no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) e na própria Delegacia, que diante das informações flagrou 22 pessoas jogando lixo e entulhos em áreas de preservação ambiental. Todas foram autuadas dentro de 14 termos circunstanciados de ocorrências e apreendidos 38 veículos na ação.

As operações também apreenderam 28 equipamentos de poluição sonora, 4 freezers, 4 motores de popa, 2 barcos,  e aproximadamente 3 mil quilos de peixes, todos doados a entidades assistenciais.

De acordo com o delegado titular da Dema, Carlos Fernando da Cunha Costa, na região Amazônica o foco da Delegacia foi o desmatamento. No Cerrado as ações estiveram voltadas combater o desmatamento, as queimadas urbanas e em propriedades rurais e no Pantanal mato-grossense, além de maior fiscalização contra a pesca ilegal e caça de animais silvestres.

As ações da Dema são desenvolvidas por policiais da unidade em parceria com outros órgãos ambientais, como a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Juizado Volante Ambiental (Juvam), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), com apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), entre outros.

O número de ocorrências de queimadas urbanas cresce todos os anos no período da estiagem. Neste ano, seis autores de atear fogo em áreas urbanas da capital foram responsabilizados pela Dema, que integra o Comitê Estadual do Fogo, junto com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar.

Olhardireto

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