Política

Plano de Lúdio prioriza a saúde com retomada da gestão

7bf5ecf52c956505c5addd9bcb193155O Plano de Governo do candidato Lúdio Cabral (PT), da coligação Amor à Nossa Gente, concentra em quatro principais eixos com diretrizes para gestão descentralizada e desburocratizada que permita a participação efetiva da sociedade na tomada de decisões, na execução e no controle social das políticas e serviços públicos. Entretanto, o documento mostra as necessidades, mas sem especificar as soluções. As possíveis ações de governo petista estão contidas nas 35 páginas protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral no ato de registro da candidatura.

As quatro ações prioritárias são dimensão social, econômica, ambiental e governamental. Logo,  na abertura do Plano, o petista expõe uma carta ao povo mato-grossense, enfatizando que será um governo participativo, próximo aos municípios que, inclusive, era a reivindicação dem relação ao Goveno Silval Barbosa (PMDB). “Essa certeza de que cada cidadão e cada cidadã podem contribuir nos leva a planejar também um governo descentralizado e desburocratizado, que permita às pessoas exercerem a cidadania através da participação efetiva na tomada de decisões do governo, na execução e no controle social das políticas e serviços públicos”, afirma.

Lúdio enfatiza também que se preparou para ocupar o cargo ao longo dos oito anos como vereador por Cuiabá e 17 anos atuando como médico da rede pública. Até por atuar na área da saúde, o petista faz seus discursos voltados para esta necessidade. O ex-parlamentar pretende reestruturar cerca dos 50 hospitais regionais, além dos municipais. Com esta iniciativa, o candidato do PT acredita que poderá fazer uma administração descentralizada.

No eixo dimensão social, onde estão conditas as metas para a saúde, Lúdio enfatiza o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com comprometimento com a gestão e acesso universal. A intenção é retirar a gestão da saúde das OSS e para o governo. Para ele, num primeiro momento da gestão, será uma aproximação estre o gestor estadual e os municípios, “objetivando e fortalecimento do papel do gestor frente às políticas de saúde no que diz respeito à cooperação técnica, ao processo de planejamento e gestão sob a ótica da regionalização e a estabilização dos repasses financeiros Estado-municípios”, consta no Plano de Governo.

No documento ainda é enfatizado as linhas de ações, para saúde serão 17, dentre elas, o apoio à Rede de Atenção às Urgências, sobretudo das condições relacionadas às violências e causas externas, garantindo o primeiro atendimento e os demais pontos de atenção via SAMU, UPAS e Hospitais, e central de regulação articulada a todos os pontos da rede.

Neste mesmo eixo,  o Plano de Governo enfatiza as áreas da educação, segurança pública, assistência social, cultura e arte, esporte e lazer. “Impossível continuar identificando Mato Grosso como um Estado rico e economicamente viável sem contemplar no conjunto o seu desenvolvimento social. Isso implica, obviamente, investir nas políticas sociais, estas por nós entendidas e conduzidas como direitos e reconhecidamente como efetivação da cidadania”, DIZ.

O segundo eixo é voltado para a economia do Estado, onde a partir do crescimento da economia se consegue a qualidade de vida das pessoas. As linhas de ações são nas questões tributárias, orçamentárias, fiscal, agropecuária, indústria, comércio e serviços, mercado internacional e nacional, agricultura familiar e turismo.

No eixo ambiental,  o intuito é assegurar um meio ambiente equilibrado para as atuais e futuras gerações, com respeito à diversidade cultural de Mato Grosso e oportunizando o uso sustentável da biodiversidade e dos recursos naturais. Diante disso, contempla as ações de conservações de biomas, sustentabilidade, fortalecimento institucional  e educacional.

 No último eixo,  governamental,  busca construir uma outra forma de governar. Neste plano busca-se um controle social sobre a administração pública, a implementação da tecnologia da informação na ajuda de aprimorar os programas governamentais, além de serviços públicos, garantindo infraestrutura mínima de trabalho.

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