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Operação na fronteira apreende 40 kg de pasta base de cocaína em Cáceres (MT)

Ação conjunta do GEFRON, PRF e Exército gera prejuízo de mais de R$ 770 mil ao tráfico

Na noite da última terça-feira (3), por volta das 21h40, uma operação integrada entre o Grupo Especial de Fronteira (GEFRON), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Exército Brasileiro resultou na apreensão de 40 quilos de pasta base de cocaína na cidade de Cáceres, em Mato Grosso. A ação faz parte da Operação Protetor das Divisas e Fronteiras, que combate crimes transfronteiriços na região da fronteira entre Brasil e Bolívia.

Durante uma barreira policial montada no posto da PRF, os agentes abordaram um veículo modelo VW Gol, de cor branca, ano 2022/2023. De acordo com o relato das autoridades, ao solicitar a documentação do condutor, foi percebido um forte odor característico de entorpecentes.

Diante da suspeita, foi realizada uma busca minuciosa no interior do veículo. Ainda durante a abordagem, o próprio motorista confessou que transportava drogas no porta-malas. Ao verificarem, os agentes encontraram 40 tabletes de substância análoga à pasta base de cocaína, totalizando cerca de 40 quilos, com valor estimado de R$ 720 mil.

O condutor, um homem, e a passageira, uma mulher — ambos com antecedentes criminais por lesão corporal — foram imediatamente detidos e encaminhados à sede da Delegacia de Fronteira (DEFRON) de Cáceres, onde permanecem à disposição da Justiça.

Além da droga, o veículo utilizado no transporte, avaliado em R$ 55 mil, foi apreendido. Segundo a polícia, o prejuízo total estimado ao crime organizado chega a R$ 775 mil.

A operação, que integra esforços do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Secretaria de Segurança Pública (SESP) e diversas forças policiais, tem como objetivo intensificar a repressão aos crimes na faixa de fronteira, principalmente o tráfico de drogas.

O GEFRON reforça que denúncias podem ser feitas diretamente pelo telefone (65) 99668-7655 (WhatsApp e ligações).

GEFRON: há 23 anos, os olhos da fronteira.

Da redação – JB de Menezes