Parceria entre o deputado Chico Guarnieri e Prefeitura, palestra sobre o autismo movimenta Arenápolis
O auditório no qual foi realizado o evento ficou lotado pela população que foi prestigiar o trabalho de conscientização
O auditório completamente lotado na noite dessa sexta-feira (24.05) demonstra o sucesso do evento “Enquanto houver amor, não haverá diferenças”, em Arenápolis, que contou com o apoio do deputado estadual Chico Guarnieri (PRD). O parlamentar levou a palestra “10 coisas sobre o autismo que todos deveriam saber”, que tem como responsável Paulo Marcos Ferreira Andrade, doutorando em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Barra do Bugres.
A iniciativa do deputado Chico Guarnieri tem o objetivo de promover a conscientização da população quanto ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) e também ser uma voz para as pessoas que estão no espectro e os familiares atípicos. O município de Barra do Bugres foi o primeiro a receber a palestra, a qual foi realizada em abril.
“Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil tem aproximadamente 2 milhões de pessoas no espectro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o Mato Grosso tem mais de 40 mil autistas e aqui em Arenápolis, são 125. Vamos continuar o trabalho de conscientização e de apoio a esse público”, disse Guarnieri, que promoveu também a entrega dos cordões de quebra-cabeça, utilizados para a identificação das pessoas autistas.
O prefeito, Eder Marquis (PP) agradeceu ao parlamentar pelo apoio à causa e pela iniciativa de levar a palestra para Arenápolis, no evento realizado pelo poder público municipal. “Obrigado, deputado! Estamos juntos, parabéns pela iniciativa”, disse o gestor da cidade. Em quatro meses de mandato parlamentar, Chico Guarnieri já destinou R$ 400 mil em recursos para a Saúde municipal.
Paulo, o palestrante, reforçou que esse tipo de iniciativa é importante para combater o preconceito que ainda existe com relação ao Transtorno do Espectro Autista, causado, muitas vezes, pelo desconhecimento da população em geral e até mesmo de pessoas que convivem com autistas.
O TEA é uma é uma condição neurológica que afeta a comunicação, a interação e o comportamento, mas o autismo não é doença, destacou o palestrante.
“As pessoas autistas devem ser tratadas com respeito e dignidade, o foco deve ser no apoio ao desenvolvimento de suas habilidades, na promoção da inclusão e autonomia”, finalizou Paulo.
ASSECOM