Esportes

Atleta Down e federação recebem moção de aplauso em festa de Hip Hop

atleta de jiu-jitsuA Federação Mato-Grossense de Jiu-Jitsu e Lutas Associadas (FMTJJLA), representada pelo presidente Francisco Fernandes, e o lutador faixa preta de Jiu-Jitsu, Fabrício Galvão, foram homenageados, pela Câmara Municipal de Cuiabá, com uma placa simbolizando uma “Moção de Aplauso”, devido aos esforços de ambos na luta pela inclusão social de Pessoas com Necessidades Especiais (PNEs). A FMTJJLA foi a primeira federação brasileira de Jiu-Jitsu que reconheceu um desportista com síndrome de Down com a faixa preta.

A cerimônia de reverência ocorreu na Praça Maria Ricci, no bairro do Porto, nesse fim de semana, durante a realização de um evento que comemorava o resgate da praça das mãos do abandono e da criminalidade. A Praça Maria Ricci foi reformada, de dezembro de 2014 até abril deste ano, com verba de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), entre executivo municipal e rede de supermercados Atacadão. Na ocasião, shows com os quatro elementos do Hip Hop, DJs, MCs, Bboys e Grafite, foram as atrações do dia, das 16 às 23h de sexta (22.05).

Para o vereador que entregou a “Moção de Aplauso”, Mário Nadaf (PV), é motivo de orgulho para o estado de Mato Grosso ter sido o primeiro a descobrir e conferir, para um atleta com síndrome de Down, a faixa preta, que é a faixa de mais alta patente da modalidade. Segundo ele, a ação da federação contribuiu para a inclusão social dos PNEs. Mostrando para todos que é possível. E por esse motivo ambos teriam sido reconhecidos pela casa de leis da capital.

“As moções de aplauso têm como objetivo reconhecer ações que contribuam para com a sociedade. E, neste caso, também foi utilizada como um instrumento de inclusão social, por incentivar os esforços do Fabrício. Isso é de grande significado para as pessoas que possuem necessidades especiais e que são cotidianamente excluídas da sociedade. É com orgulho que nós parabenizamos a instituição e o desportista por essas conquistas”, comentou o vereador.

De acordo com o pai do faixa preta, o engenheiro agrônomo Antônio Rizzo Galvão, professor aposentado da UFMT, a autoestima e a autoconfiança do filho foram os principais beneficiados ao longo dos cerca de 10 anos de artes marciais. Segundo ele, o Jiu-Jitsu também desenvolveu a coordenação motora, a capacidade de socialização e o bom humor.

“Tenho enorme satisfação como pai de saber que meu filho está respondendo bem a tudo que fizemos para ele. Pois nós fazemos tudo que é possível. Hoje ele é um rapaz interessado em esporte e que pratica vários deles. Ele melhorou principalmente na forma de interagir com as outras pessoas. Hoje está consciente e trata todos com respeito. Ele, quando conquistou a faixa preta, até recebeu mensagem pelo facebook do Senador Romário Faria”, contou Antônio.

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