Polícia

Família de Cuiabá procura por estudante desaparecido há 7 anos

desaparecido (2)Desaparecido há sete anos, o estudante universitário Carlos Douglas Lauer, hoje com 27 anos, está sendo procurado desesperadamente por seus familiares e pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). O rapaz que cursava Administração em uma universidade particular e trabalhava no mercado de sua família no bairro CPA II.

Carlos Douglas saiu de casa após uma discussão com o pai no ano de 2008 e nunca mais retornou ou mandou notícias. Segundo o pai do rapaz, o comerciante Josemar Antônio Lauer, o filho o ajudava na administração do comércio da família, era responsável e sempre foi um bom rapaz.

A situação mudou após uma discussão no dia 11 de abril de 2008, que terminou com o jovem, então com 20 anos, saindo de casa. “Eu achei que era um blefe dele, pois ele não levou dinheiro, documentos e saiu apenas com a roupa do corpo”, explicou o pai em entrevista ao FOLHAMAX.

A preocupação da família começou depois do segundo dia em que o jovem, na época com 20 anos, não retornou a residência e não entrou com nenhum tipo de contato. A Polícia Civil foi acionada e iniciou as investigações do caso. Porém, até hoje não conseguiu nenhuma informação concreta sobre o paradeiro do rapaz.

Os familiares do universitário também investigaram o sumiço do filho conversando com todos os seus amigos, inclusive para saber se ele fazia o uso de drogas e álcool. Porém, nenhuma informação foi confirmada, o que aumentou o desespero dos familiares.

Outro fato que chamou a atenção é que, desde o dia em que sumiu, o jovem não retirou nenhuma quantidade de sua conta bancária. “A gente não sabe onde procurar, a quem recorrer. Já fazem 7 anos que estamos neste drama. Tem coisas que parece que acontece só com os outros, mas isso aconteceu comigo”, disse o pai do jovem.

desaparecido (1)Ainda em conversa com o FOLHAMAX, o pai pediu para quem tiver qualquer informação sobre o seu filho, que entre em contato com o Departamento de Desaparecidos da DHPP pelo número (65) 3616-9219, ou pelo seu telefone celular (65) 8404-1239. Uma página no Facebook foi aberta para que as pessoas tenham mais informações sobre o caso.

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