Justiça acata denúncia contra sobrinho de Maggi por suspeita de lavagem de dinheiro
As informações obtidas pela Polícia Federal por meio da “Operação Ararath” rende novo capítulo neste começo de ano, com o acolhimento, pelo juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, da denúncia formal do Ministério Público Federal (MPF) feita contra o empresário Samuel Maggi Locks, sobrinho do senador Blairo Maggi (PR). A Justiça instaurou ação penal contra Samuel, acusado de lavar dinheiros e cometer crimes contra o sistema financeiro nacional.
Fonte: Justiça Federal
A primeira etapa da “Operação Ararath” foi deflagrada no dia 12 de novembro de 2013, quando a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão para coletar provas materiais e dar continuidade nas investigações de um suposto esquema montado de lavagem de dinheiro e um sistema paralelo ‘financeiro’ com a única finalidade de ‘abastecer’ a determinado grupo político do Estado.
Entre os locais “batidos” pela PF estavam a cobertura de luxo de Júnior Mendonça, no condomínio Maison Paris, em Cuiabá, e postos de combustíveis da rede Amazônia Petróleo, da qual ele é sócio.
Júnior Mendonça era sócio proprietário da factoring “Globo Fomento Mercantil”, empresa que, segundo a PF, foi usada como fachada para negócios de agiotagem e lavagem de dinheiro.
Todas as transações financeiras supostamente ilegais eram movimentadas através de contas da factoring e da rede Amazônia Petróleo. Por enquanto, as investigações detectaram a movimentação ilegal de R$ 500 milhões nos últimos seis anos, mas a quantia pode ser maior.
Eder Moraes Dias seria o responsável por arquitetar e planejar as ações do grupo. De 2013 até dezembro de 2015, dez fases da Ararath foram deflagradas pela PF.
Outro lado
Olhar Jurídico procurou Samuel Maggi Locks, por meio de sua empresa SML Comunicação, mas não obteve sucesso até o momento da publicação desta matéria.
Fonte: Paulo Victor Fanaia Olhar Direto