Alemanha está em xeque contra a França no Maracanã
Jogo acontece às 13h (horário de Brasília); pressão está do lado dos alemães
Celebrada pelo estilo vistoso do futebol jogado por sua seleção, a Alemanha chegou à Copa do Mundo do Brasil citada como favorita obrigatória de especialistas nos quatro campos do mundo. Toda a badalação, entretanto, não esconde uma estatística incômoda: a Mannschaft está há 18 anos sem um título. E a espera pode aumentar nesta sexta-feira no Maracanã diante de embalada França.
No primeiro clássico europeu que será sediado no estádio carioca em uma Copa (nem mesmo em 1950 houve uma partida deste calibre), é inegável que a pressão está no lado dos alemães. O longo jejum é uma pedra no sapato e a má atuação na vitória contra Argélia na última partida gerou um clima de instabilidade, que pode ser visto pelo tom das entrevistas.
“As pessoas precisam lembrar de que não estamos jogando videogame aqui”, alertou o técnico Joachim Low. “Não vou pedir desculpas por ter vencido um jogo”, disparou o artilheiro Muller. “Estamos sob pressão para ganharmos este torneio”, sintetizou o meia Kroos.
Na França as boas atuações sem Nasri e Ribéry surpreendem e a situação é mais tranquila. Didier Deschamps ainda não perdeu um jogo de Copa do Mundo (seja como jogador ou treinador) e tem ao seu lado um histórico favorável dos Bleus: sempre que eles passaram da fase de grupos, a equipe chega pelo menos às semifinais (desde que estas passaram a existir, em 1982).
O problema é que os franceses alternam entre campanhas empolgantes com fiascos. O time ficou na primeira fase em 2010 após ser vice-campeão em 2006. Também caiu na primeira fase em 2002 em quando defendia o título de 1998. Sequer classificou para as Copas de 1990 e 1994 depois de ser semifinalista em 1982 e 1986.
A questão física pode ser outra vantagem para a França, que vem descansada contra os alemães disputaram prorrogação contra a Argélia, além de ter sete jogadores resfriados e outros com problemas físicos – casos de Mustafi, cortado da Copa, Hummels e Podolski, que não jogaram contra Argélia e estão recuperados.
Fonte: UOL