Botelho não aposta em candidatura de Mauro e defende DEM com Taques
Presidente da AL lembra que pré-campanha exige projetos e diálogos
“Eu acredito que ele não é candidato”. A frase é do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), onde ele aposta que seu colega de partido, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), não lançará seu nome para disputar o Governo do Estado nas eleições deste ano.
Para o presidente da ALMT, o período atual é fundamental para que pretensos candidatos lancem seus nomes para a disputa eleitoral, o que não tem sido feito, segundo o parlamentar, pelo ex-prefeito de Cuiabá.
“Ninguém sabe. É uma incógnita. Eu acredito que ele não é candidato. Estamos num período pré-eleitoral, onde você tem que conversar, andar, dialogar, criar um plano e um projeto de governo. Não posso chegar aqui, perto de uma eleição e falar que sou candidato a governador. E o projeto de governo? Aí não tem projeto, base, estrutura”, afirmou Botelho.
Segundo o deputado, Mauro Mendes pediu um prazo até o dia 20 de maio, para definir se lança ou não sua candidatura ao Governo do Estado. Botelho revelou que a data foi determinada em uma reunião entre lideranças do Democratas no Estado. “Ele teve uma reunião com os Democratas, em que pediu um prazo até o dia 20 de maio. Foi mais ou menos isso, pois eu não estava na reunião. É o prazo limite para que o Mauro defina a vida dele”, revelou Botelho.
Caso o nome de Mauro realmente não seja lançado para o Governo do Estado, Botelho afirmou que defenderá a manutenção do apoio à reeleição do governador Pedro Taques (PSDB). No entanto, o deputado afirmou que um possível apoio a quem quer que seja, será definido apenas nas convenções.
“Não posso falar pelo partido porque ele é muito grande e tem nomes muito mais importantes do que eu. Terá que ser uma discussão com todos eles e colocar que se nós não tivermos candidato, colocamos os nomes das pessoas. Esse é o Taques, esse é o Pivetta, e vamos discutir no partido e discutir. Já manifestei a minha preferência de apoiar o Taques, mas tenho que discutir e respeitar meus companheiros e aceitar o que a maioria decidir”, completou.
Fonte: Folha Max