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Brasil tem três casos suspeitos do coronavírus, sendo um no RS

Doença já matou 132 pessoas na China

O Ministério da Saúde confirmou no fim da tarde de hoje, 28, que o Brasil tem três casos suspeitos de coronavírus. Além de uma estudante de 22 anos, que está internada em Belo Horizonte, mais duas pessoas têm suspeitas de portar o vírus. Uma delas está em São Leopoldo (RS) e outra em Curitiba (PR).

Segundo o ministério, esses pacientes se enquadram na atual definição de caso suspeito. Eles apresentaram febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório; além de terem viajado para a China, país onde a contaminação teve início, nos últimos 14 dias. O ministério não ofereceu mais detalhes sobre os casos.

Em São Leopoldo, o caso suspeito é de um homem de 40 anos que vive na cidade chinesa de Kunming, a mais de 1,5 mil quilômetros de distância de Wuhan, epicentro da doença. Ele chegou da China há quatro dias para visitar parentes.

A Prefeitura de São Leopoldo reforçou que o homem segue internado na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Scharlau, conforme as novas recomendações do Ministério da Saúde, mas que o paciente apresenta quadro bom e sem febre à tarde. A assessoria de imprensa diz que, por enquanto, não há necessidade de transferi-lo para hospital. Até a noite, ele seguia internado na UPA e em isolamento para observação. O material da coleta do exame foi encaminhado para o Laboratório Central do Estado (Lacen), responsável pela análise.

Dados do ministério apresentados na manhã desta terça-feira mostraram que, no período de 3 a 27 de janeiro, foram analisados 7.063 suspeitas de pessoas com coronavírus no Brasil. Desses, 127 exigiram a verificação mais detalhada e apenas o caso da estudante em Belo Horizonte havia sido enquadrado como suspeita.

Diante da epidemia que tem se espalhado rapidamente pela Ásia e atingindo também países da Europa e da América do Norte, o ministério recomenda que os brasileiros evitem viagens à China. O ministro Luiz Henrique Mandetta pediu para que as viagens apenas sejam realizadas se forem necessárias.

“Nós desaconselhamos e não proibimos as viagens para a China. Não se sabe, ainda, qual é a característica desse vírus que é novo; sabemos que ele tem alta letalidade. Não é recomendável que a pessoa se exponha a uma situação dessas e depois retorne ao Brasil e exponha mais pessoas. Recomendamos que, não sendo necessário, que não se faça viagens, até que o quadro todo esteja bem definido”, disse durante entrevista à imprensa.

Fonte: agoranovale.com.br

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