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Embrapa Sinop diz que inoculação em milho ainda é pouco usada em MT

bbMuito difundida na cultura da soja, a inoculação de sementes ainda é uma prática pouco utilizada pelos agricultores nas lavouras de milho em Mato Grosso. A constatação foi feita por pesquisadores da Embrapa durante o Circuito Tecnológico realizado no início de abril, em parceria com a Aprosoja.

De acordo com os dados preliminares coletados, apenas na região Oeste do estado o índice de utilização é considerável. Entre os produtores entrevistados naquela região, cerca de 50% informaram que fazem a inoculação. Na região Sul apenas 4% dos entrevistados disseram que adotam a técnica e nas regiões Leste e Médio-Norte não houve registro de inoculação no milho, informa assessoria.

Para o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, Anderson Ferreira, entre as causas para o baixo uso da tecnologia estão a falta de conhecimento dos produtores sobre a disponibilidade de inoculantes para milho e a baixa percepção deles sobre os resultados gerados pela inoculação nesta cultura.

Anderson explica que diferentemente da soja, em que é possível ver a formação de nódulos nas raízes, no caso das gramíneas as bactérias fixadora de nitrogênio ficam dentro da raiz. Além disso, olhando a planta não é possível identificar diferença entre aquela inoculada e outra sem o tratamento. A diferença se dá apenas na produtividade, que é de 5% a 10% maior nas lavouras inoculadas.
“Os ganhos vão de 5 a 10% dependendo do tipo de solo e das condições climáticas. Aqui em Mato Grosso temos trabalho em área de produtor que demonstraram ganho de 6% na produtividade do milho”, explica Ferreira.

Como o custo estimado da inoculação é de R$ 7 a R$ 10 por hectare, o aumento da produção de cinco a dez sacas de milho nesta mesma área não só paga o investimento, como traz um lucro maior para o agricultor.

Fonte: Parecis.net

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