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Empresa investigada no MA tem parceria com Detran de MT

b6d34adc3dc7333b01f12250577171d5Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT) estuda a viabilidade jurídica e técnica para a implantação de um novo sistema de emplacamento de veículos, que custaria 150% a mais para os motoristas. No processo, há o envolvimento de uma empresa multinacional, investigada pelo Ministério Público do Maranhão (MP/MA), após denúncias de indícios
de fraude à licitação e superfaturamento.

Nos 2 casos, a empresa pretende utilizar no processo de fabricação mão-de-obra de reeducandos. A mudança prevê que as placas usadas no veículo passem a contar com o código de barras, o que encareceria o processo de produção. Segundo informações divulgadas anteriormente pelo Detran, a taxa subiria de R$ 70 para R$ 170. O sistema visaria evitar os casos de clonagem e de roubos de veículos. O processo de produção seria desencadeado por meio de um convênio
firmado entre o órgão de trânsito e a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), responsável pela mão-de-obra dos presos. Para que isso fosse possível, foi lançado um processo licitatório para os insumos e a tecnologia.

Foi considerada vencedora a empresa Thomas Greg e Sons, que já presta serviços para o Estado. A vencedora se associou à empresa alemã Utsch Brasil, com 40 anos de atuação no mercado, criando a Empresa Matogrossense de Placas de Veículos (EMPV), que passou a ser responsável pelo processo.

A mudança foi efetivada com a assinatura de um aditivo. No entanto, a Utsch, juntamente com outra empresa, a LCintra Consultoria e Participações, foi alvo de representação junto ao MP/MA por problemas na mudança de tecnologia para o emplacamento dos carros no Maranhão feita pelo expresidente da Apac de São Luís (MA), Antônio Rafael da Silva Júnior. Explica que a direção do Detran do Maranhão
apresentou as duas empresas à Apac, que ficariam com 40% dos valores arrecadados, a Utsch para fornecer os materiais e a tecnologia e a LCintra para gerenciar o estoque.

No entanto, a LCintra repassaria as obrigações a um custo menor para outra empresa. “Imediatamente a direção percebeu um problema bastante grave que colocou em questão todo o convênio e passou e desvendar um possível esquema de fraudes dentro do Detran/ MA que pode ocorrer em outras unidades da Federação”.

Em Mato Grosso, a implantação do novo sistema chegou a ser anunciada pelo órgão e seria iniciada no próximo dia 19. No entanto, somente haverá o início do processo após o término das análises jurídicas e técnicas que ainda não foram concluídas.
Fazem parte da análise aspectos do processo licitatório e até mesmo a legalidade da inserção dos presos na fabricação nos moldes previstos no convênio.

 

 

Gazeta Digital

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