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Mais de 100 policiais participaram da operação Grilagem 1 em Nova Olímpia

policiaisA operação foi realizada na manhã deste domingo (17), com participação de mais de 100 policiais civis e militares e com apoio da equipe da CIOPAER.

Em entrevista à Rádio Pioneira, o Delegado de Polícia Dr. Nelder Martins disse que a operação realizada em um assentamento rural em Nova Olímpia foi um sucesso, resultando na apreensão de armamentos e equipamentos.

Foram cumpridas 23 ordens de busca e apreensão determinadas pela Comarca de Barra do Bugres, atendendo representação do Ministério Público. “Contamos com o apoio de todos estes profissionais de Tangará, de Nova Olímpia, Cuiabá e região. Recebemos esta missão, fizemos o planejamento operacional e no domingo pela manhã executamos a operação. Consideramos um sucesso. Apesar de ter sido feita na zona rural, teremos reflexos positivos na zona urbana dos municípios de Nova Olímpia, Tangará e Barra do Bugres. A zona rural sempre foi bastante esquecida. Temos muitas áreas de4 assentamento aqui na região e vamos tentar dar um pouco de segurança também à zona rural, guarnecendo também aqueles moradores e prevendo reflexos em zona urbana”.

Segundo o delegado, várias pessoas foram presas em flagrante por posse de arma de fogo, foram apreendidas várias motosserra e termos circunstanciados de ocorrência foram lavrados, visando a prevenção de crimes ambientais. “O que mais verificamos foram motosserras. Tiramos fotos também porque há desmatamento na região. Se não está autorizado, se é área de preservação permanente e não encontra respaldo, autorização ou licença ambiental, caracteriza crime ambiental. Iremos remeter todos os expedientes confeccionados ao Juízo da comarca e Ministério Público de Barra do Bugres para que eles analisem toda a documentação e tomem as providências cabíveis, até no sentido, se entenderem necessário, reintegrar a posse àqueles que de fato a tem”, explicou.

Dr. Nelder Martins ressaltou que a posse de arma sem registro é crime, destacando que a preocupação maior é a violência visando grilagem de terras. “Estamos verificando que não se trata apenas do crime de caça. O armamento sem autorização já caracteriza crime. Se estiver sendo usado para caça também é crime ambienta. Mas o que mais nos preocupa naquela região são eventuais ameaças de pessoas que se acham no direito de, mediante violência, se integrarem de posse alheia. É o crime de ‘grilagem’ de terra. Esta era nossa principal intenção: verificar este esbulho possessório, estas armas de fogo que estavam nos 23 alvos para os quais tínhamos mandados de busca e apreensão assinados pelo Juiz. Nossa missão se restringiu a isto e acredito que tenhamos realizado bom trabalho”.

Indagado sobre fuga de envolvidos, o Delegado disse que pode ter ocorrido, mas que houve empenho para chegar a bom termo no cumprimento da missão. “Chegamos concentrados, de maneira bastante concentrada. As investigações continuarão. O Ministério Público irá requerer outras providências e também a SEMA nos apoiará em eventuais operações futuras se assim o MP entender necessário”.

Fonte: RádioPioneira

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