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Mulher pediu medida protetiva 9 dias antes de ser morta esganada

Nove dias antes de ser morta pelo ex-companheiro, Fátima Evanilda Pereira, 49, chegou a solicitar uma medida protetiva contra ele. A Justiça chegou a conceder, mas Adilson Silva Arruda, 33, não foi encontrado. Fátima foi morta esganada na área de casa e Adilson foi preso em flagrante na tarde de segunda-feira (19).

Delegada titular da Delegacia da Mulher de Cáceres (225 km ao Oeste de Cuiabá), Paula Gomes, contou que, após o flagrante, Adilson foi encaminhado à delegacia e em depoimento ficou em silêncio.

“Ele não demonstrou nenhum arrependimento e ficou em silêncio. Ele foi encaminhado para um presídio e vai passar por audiência de custódia nesta terça-feira (20). A polícia tem até 10 dias para finalizar o inquérito. Ainda vou ouvir algumas testemunhas”, disse.

Fátima era vendedora em uma loja no Centro de Cáceres. Ela morava sozinha e teve um relacionamento de 4 anos com Adilson. O casal já estava separado há 1 ano, mas ele não aceitava o término e a perseguia.

Consta que no dia 10 de junho, ela procurou o plantão do Cisc para denunciar Adilson por ameaça e dano. No mesmo dia, ela solicitou a medida protetiva.

Na tarde de segunda, o suspeito foi até a casa de Fátima, trancou o portão com dois cadeados e a matou esganada. Vítima chegou a pedir ajuda, vizinhos ouviram os gritos de socorro, mas quando a polícia chegou, ela já estava morta.

Adilson, que estava desempregado, foi flagrado em cima de Fátima. Caso segue em investigação.

Fonte: GazetaDigital

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