Obras para recuperar asfalto em 108 km entre Várzea Grande e Rosário Oeste tem início
A recuperação asfáltica nos 108 quilômetros entre o trevo do Lagarto, em Várzea Grande, e o acesso ao município de Rosário Oeste foi iniciada pela Concessionária Rota do Oeste, que pertence à Odebrecht TransPort. A previsão é que as obras durem entre 15 e 20 dias. A Concessionária afirma que não iniciará no próximo dia 06 de setembro a cobrança de pedágio na praça de Jangada, localizada no km 479 da BR-364, visto ter se comprometido em recuperar primeiro a rodovia.
As obras do trecho que compreende do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, a Rosário Oeste (km 434 ao km 542 da BR-364) eram de competência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e foram transferidas para a Rota do Oeste na última quarta-feira, 26 de agosto, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Uma equipe técnica irá realizar a elaboração do projeto técnico-executivo para a duplicação do trecho assumido. Após sua conclusão o mesmo será encaminhado para aprovação da ANTT.
De acordo com a Rota do Oeste, após a conclusão da recuperação da pista dará início aos trabalhos de restauração profunda, limpeza da faixa de domínio, sinalização, entre outras ações que visam melhorias de trafegabilidade.
A Concessionária alerta aos motoristas que os trabalhos serão realizados 24 horas por dia, ou seja, haverão intervenções da pista durante à noite e aos finais de semana. Assim como nos demais trechos de concessão ao qual a Rota do Oeste é responsável pelas obras na BR-163/364/070 serão realizadas as chamadas “Operação Pare e Siga” com liberação da pista em um dos dois sentidos a cada 15 minutos.
“A decisão por esta força-tarefa certamente não é a mais barata para a empresa, mas representa que temos consciência da situação daquele trecho e que respeitamos o usuário da BR-163, rodovia que administraremos pelos próximos 29 anos. Desde que assumimos à rodovia, em março de 2014, trabalhamos continuamente para melhorar as condições de tráfego na rodovia dos Imigrantes, no acesso ao terminal de grãos de Rondonópolis e no trecho entre Diamantino e Nova Mutum, além das travessias urbanas. Em um ano, todos os pontos críticos estavam restaurados, sinalizados e limpos. Agora o desafio é ainda maior, pois vamos recuperar este trecho antes do período de chuvas e em tempo recorde”, salienta o diretor-geral da Rota do Oeste, Paulo Meira Lins.
Mais obras do DNIT
A Rota do Oeste também assumiu a recuperação e manutenção das passagens urbanas dos cinco quilômetros restantes na travessia de Rondonópolis, que também estavam sob a responsabilidade do DNIT.
A ANTT transferiu, no último dia 26 de agosto, para a Rota do Oeste a conservação da BR-163/364 entre o km 130,2 e km 261 e entre o km 278,9 e km 321,3 entre Rondonópolis e Cuiabá por nove meses. As obras de duplicação ainda estão sob a responsabilidade do DNIT.
Olhardireto