Polícia

Padrasto e mãe de criança estuprada em VG estão foragidos

nnnnnnnnA Justiça decretou a prisão preventiva do padrasto e da mãe acusados de estupro contra uma menina de 13 anos, em Várzea Grande.
A prisão de A.J.C.C. e J.M.C. foi expedida na sexta-feira (2) pela Vara de Violência Doméstica e Familiar, de Várzea Grande, e a ordem encaminhada a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso (DDMCI), na segunda-feira (5).
A delegada Ana Paula de Farias Campos informou que foram realizadas tentativas de cumprir as ordens contra o casal, que não foi localizado. Os dois são considerados foragidos.
“Fizemos buscas e eles não foram localizados. Conversamos com a advogada do casal, que disse não saber do paradeiro dos dois”, disse a delegada.
O padrasto e a mãe da menina de 13 anos são investigados em inquérito policial instaurado depois de denúncias de estupro de vulnerável e lesão corporal, praticados pelo casal.
 A menina foi ouvida e confirmou na Delegacia que era abusada desde os nove anos de idade e que a mãe tinha o conhecimento.

O casal foi indiciado, sendo o padrastro como autor e mãe como coautora, partícipe nos crimes.

Abusos

A adolescente foi criada pela avó e, aos nove anos, passou a morar com a mãe, na Comunidade Aroeira, região do bairro Alameda, em Várzea Grande, quando também passou a ser abusada dentro de casa, pelo companheiro da mãe.

A menina também era agredida e teve o cabelo todo picado por ciúmes do agressor, que falava que ela não podia ficar bonita para outro homem.

Com relação à outra vítima, uma menina de 9 anos, irmã da vítima 13 anos, a Delegacia da Mulher instaurou inquérito policial para apurar os abusos que ela também teria sofrido.

Consta informação que mãe teria oferecido a virgindade da filha de 9 anos, para que o companheiro não a abandonasse. A menina teria sofrido atos libinosos.

Investigação

Os suspeitos foram detidos no dia 28 de setembro desde ano, depois de serem denunciados por familiares e vizinhos da menor.

Na ocasião, uma guarnição da Polícia Militar conduziu os suspeitos até a Central de Flagrantes. Entretanto, não foi constatada situação de flagrância para justificar a lavratura do auto de prisão.

Os dois foram ouvidos e os documentos produzidos foram remetidos a Delegacia da Mulher para continuidade das investigações.

Na Delegacia foi instaurado inquérito policial e forma ouvidas vítima e testemunhas. Também foram feitas várias tentativas de localização dos suspeitos para serem interrogados.

Entretanto, o casal não foi encontrado nos endereços constantes nos autos, bem como seus familiares e advogada alegam não ter ciência de seus atuais paradeiros.

As investigações ainda estão em trâmite, pendentes de laudos periciais e relatórios psicossociais.
Denúncias podem ser feitas no serviço de 197 da Polícia Civil e na própria delegacia pelo (65) 3685-1236.

Mídia News

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