Política

Pedro Taques convida Dilma e ministro para evento em Cuiabá na próxima semana

taques-dilmaO governador Pedro Taques (PDT) formalizou, nesta quinta-feira (30), um convite para a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, virem a Cuiabá e participarem da segunda reunião dos governadores do Brasil Central, que acontecerá na próxima sexta-feira (7). O convite foi feito em Brasília, durante reunião da presidente com os 27 governadores.

No encontro, foi discutida a proposta de unificação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a perda fiscal dos estados exportadores, que hoje dependem da compensação do Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações (FEX).

Pedro Taques afirmou que a abertura de diálogo com os governadores foi o ponto mais importante do encontro. “Não há como falar de federação com um presidencialismo imperial, tendo só uma pessoa decidindo”, declarou. O governador solicitou que os Estados também possam participar das discussões inerentes ao ajuste fiscal, proposto pela União para equilibrar as contas públicas.

O governador informou que a presidente reconheceu que Mato Grosso ajuda muito o Brasil com seu grande volume de produção voltado à exportação. “Nós defendemos estrategicamente alguns investimentos para o estado, que são para ajudar o Brasil. Um exemplo são o R$ 1,5 bilhão de operações de crédito que estão contratadas, mas estão paradas no Ministério da Fazenda. Recebemos o sinal de que é possível a liberação desses empréstimos”, disse.

O Gabinete de Comunicação (Gcom) informou que, no pronunciamento da presidente, ela pediu que os governadores não avalizem projetos que estão em tramitação no Congresso Nacional que devem surtir efeitos financeiros nos estados e, portanto, no país. Dilma também propôs que seja estabelecida uma cooperação federativa entre o Governo Federal e os Estados em prol da segurança do país, especialmente no que diz respeito aos homicídios, uma vez que o Brasil lidera os rankings mundiais.

“Sabemos que muita coisa ainda precisa melhorar porque nosso povo está sofrendo. Nós devemos cooperar cada vez mais, independentemente das nossas afinidades políticas”, disse Dilma. Para Taques, a proposta de cooperação da presidente é possível. Mas, ressaltou que é preciso pensar em mão dupla, em que um ajuda o outro para que possa dar certo.

Olhar Direto

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