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PF apreende 443kg de cloridrato de cocaína arremessada de avião em MT

miniaturaA Polícia Federal (PF) e o Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron) apreenderam na tarde de ontem sexta-feira (9) uma carga de 443 quilos de cloridrato de cocaína na região de Vila Bela da Santíssima Trindade, município a 562 km de Cuiabá localizado na região de fronteira do estado com a Bolívia, um dos principais produtores mundiais de cocaína. A droga havia sido arremessada por uma aeronave que sobrevoou a fazenda marcada para a entrega.

Toda a carga é de cloridrato de cocaína, substância da qual podem derivar a cocaína em si e outras drogas, como o crack. Nesta quantidade, a carga pode valer cerca de R$ 20 milhões no mercado.

A apreensão foi feita pela PF de Cáceres, cidade a 250 km da capital. No local onde a carga foi deixada pela aeronave, um homem a postos para recebê-la acabou preso. Ele estava com aparelhos de rádio e uma pistola. Até a noite desta sexta-feira, a PF ainda repassava poucas informações a respeito do caso porque ainda cumpria os procedimentos do flagrante.

A apreensão foi a segunda ocorrência em menos de 24 horas envolvendo grandes cargas de droga interceptadas pela polícia no estado.

Na região rural de Nova Lacerda, cidade a 667 quilômetros de Cuiabá, dois homens de 32 e 58 anos foram presos com cerca de 250 quilos de pasta-base de cocaína. Mais uma vez, uma aeronave de pequeno porte teria feito voos baixos para arremessar a droga, segundo informaram moradores à Polícia Militar.

Ao longo deste ano, ao menos sete toneladas de droga já foram apreendidas em Mato Grosso somente em operações da PF. Desse total, cinco toneladas são de cocaína. Os flagrantes ocorreram na região de fronteira do estado com a Bolívia, rota que quadrilhas especializadas do tráfico têm utilizado para a entrada de droga no país. E, para isso, traficantes têm intensificado o uso de aeronaves de pequeno porte como meio de transporte.

“A área de fronteira é extensa e pouco habitada. Pela posição geográfica de Mato Grosso, as quadrilhas usam o estado como passagem do entorpecente para distribuir em outras regiões. E a aeronave é um meio usado pela quadrilha para facilitar essa entrada”, declarou o superintendente da PF, Élzio Vicente da Silva.

G1MT

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