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Polícia não tem mais espaço para guardar veículos apreendidos em cidade de MT

Dois pátios utilizados para guardar veículo apreendidos estão lotados. Carros e sucatas servem de criadouro de mosquito, em Rondonópolis.

motosO pátio da 1ª Delegacia de Polícia Civil, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, e outro local alugado para abrigar veículos apreendidos estão lotados. A situação é preocupante, pois os terrenos estão tomados por mato que cobre os veículos e as sucatas servem de criadouro para o mosquito da dengue e esconderijo para pequenos animais.

A Polícia Civil informou que aguarda um posicionamento da Justiça para retirar alguns veículos do pátio da delegacia e de todos do espaço alugado. Sem uma ordem judicial, os veículos devem ficar no local. A polícia ainda informou que deve ser feito um estudo para agilizar a liberação de veículos que estão nos pátios. O delegado Lucídio Rondon disse que nos pátios têm veículos de outras cidades. “Existe uma pequena parcela de veículo das comarcas do interior. Boa parcela dos veículos estão vinculados a procedimentos de inquérito prejudicial ou penal”, disse.

O pátio do antigo Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), atual primeira Delegacia de Polícia Civil, abriga quatro mil veículos. No local, tem carros, motos, caminhões e até barcos, apreendidos com criminosos ou em ações judiciais, que estão no espaço que seria destinado ao estacionamento da delegacia, mas é utilizado para manter os veículos apreendidos.

O Centro de Controle de Zoonoses jogou veneno nas plantas para tentar amenizar o problema, mas, segundo o agente de endemias, Vanildo Bento da Silva, esse trabalho teria que ser feito com mais frequência. “Se o veneno pegar o mosquito voando, vai resolver o que pegou agora. No matagal e com as motos, eles [mosquitos] se escondem”, afirmou.

Outro pátio utilizado pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), que é alugado, tem quase dois mil metros quadrados e não está cabendo mais veículos. O dono da área solicitou ao estado no fim do ano passado o terreno de volta. “Uma vez que para desocupar o imóvel, temos que ter outro local para relocar esses veículos e não é de meu conhecimento que existe outra área, mas, com o pedido do proprietário, determinei que não seria mais recolido veículos daqui para frente”, disse Lucídio Rondon.

G1-MT

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