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Professores deflagram greve e alunos da UFMT voltam a ficar sem aula

11246257_831165660252456_674335337775837600_nA maioria dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) votou a favor da deflagração da greve na instituição. A decisão foi tomada no fim da tarde desta segunda-feira (25), em assembleia realizada pela Adufmat (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso). A paralisação acontece em Cuiabá, Rondonópolis e outras cidades de Mato Grosso a partir do dia 28 (quinta-feira).

De acordo com as informações, foram 80 votos favoráveis à greve e 56 contrários. Com isto, Cuiabá, Sinop, Araguaia, Várzea Grande e Rondonópolis voltarão a ficar sem aulas, enquanto a paralisação não tiver fim. Vale lembrar que a greve atinge outras universidades federais, como por exemplo, UFPR (Universidade Federal do Paraná) e UFF (Universidade Federal Fluminense)

O indicativo de greve havia sido aprovado no início do mês. Os professores contra a PL 4330 (que dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes) e as MPs 664 e 665 (que entre outros assuntos, determinam novas regras para acesso a benefícios previdenciários como, por exemplo, Abono Salarial, Seguro Desemprego e Auxílio Doença).

Ao todo, mais de 20 mil alunos devem ficar sem aulas na UFMT. Com a paralisação, o Restaurante Universitário (RU) continuará funcionando, pois parte das atividades acadêmicas não serão afetadas pela greve. Já a biblioteca terá os serviços suspensos.

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