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Professores iniciam greve e promovem ato público

greveProfessores da rede estadual de ensino – entre efetivos e contratados – paralisam as atividades a partir de hoje (12). Ao todo, Mato Grosso tem 20 mil professores em 734 escolas estaduais e 434 mil alunos matriculados.

A categoria exige que o Governo apresente proposta concreta sobre as reivindicações, entre elas, a dobra do poder de compra do salário dos trabalhadores, em um prazo de 7 anos.

Para isso, governador Silval Barbosa teria que conceder reajuste de, pelo menos, 10,41% acima da inflação todos os anos.

O Sintep ainda cobra realização de concurso público, chamamento dos classificados do último concurso, garantia da hora-atividade para interinos, melhoria na infraestrutura das escolas, aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual e autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.

Desde que a greve foi deflagrada, no dia 05 de agosto, em assembleia na Escola Estadual Presidente Médici, profissionais da Educação de todo estado fizeram um trabalho de discussão com a comunidade escolar sobre a motivação que levou os profissionais a ter que radicalizar para uma greve geral.

Por enquanto, o Estado não mandou emissários para negociar com o Sintep.

Manifestação

Na terça-feira (13), a partir das 15h, os grevistas farão um ato público na Praça Alencastro, no centro de Cuiabá.

A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), Miriam Botelho, disse que caravanas do interior e representantes dos municípios mais longínquos devem participar do ato público, marcando um dia de paralisação estadual. A ideia é chamar a atenção da sociedade para o movimento grevista.

Miriam disse que a greve na educação é um processo a ser construído, portanto, não se espera que 100% dos profissionais ou das escolas deixem de abrir as portas no dia 12 de agosto, como definido pela própria categoria.

“O governo não tem preocupação com a educação. Queremos saber qual a marca que a atual administração quer deixar, com as escolas sucateadas e uma baixa remuneração. É ele (governador) quem ditará o tom da nossa greve”, declarou a sindicalista.

Outro lado

Em nota, a Seduc comunicou aos seus profissionais que o Governo do Estado sempre esteve aberto ao diálogo com a categoria e que, em 25 de julho, a pedido do Sindicato dos Profissionais da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep), ampliou o diálogo com a presença do governador, das Secretarias de Fazenda, Administração e Seduc para debater a pauta de reivindicação apresentada.

O governador Silval Barbosa permaneceu durante o tempo todo na reunião, de 2h40, acatou e deu encaminhamento a toda a pauta de reivindicação, conforme ofício 141/2013 encaminhado ao sindicato.

A Seduc informou ainda que não entende a necessidade de greve, “pelo fato do diálogo ter sido ampliado com a presença do governador e outras secretarias” e que a greve é um instrumento da categoria quando o diálogo é interrompido.

 

 

Midia News

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