PSD de Mato Grosso admite dar palanque a Dilma e Aécio
A 41 dias da eleição, o PSD em Mato Grosso ainda não decidiu qual candidato à Presidência da República deve apoiar e ganhar palanque no Estado.
Conforme o secretário-geral da sigla e candidato ao Governo do Estado, José Riva, há pelo menos duas correntes. Uma quer apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e outra, o candidato do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB).
“Temos uma divisão muito clara dentro do nosso grupo para o palanque do candidato à Presidência: parte quer apoiar a Dilma e outra parte, o Aécio”, afirmou.
Para o presidente do PSD em Cuiabá, Wilson Teixeira, o “Dentinho”, a legenda deveria seguir a decisão nacional, ou seja, de fechar com o PT.
Apesar de declarar apoio a Dilma, a cúpula nacional liberou os filiados nos estados a tomarem suas decisões de maneira independente.
“Na semana que vem, o Diretório Municipal se reunirá para definir, aqui em Cuiabá, qual será nosso posicionamento. Ainda não há data para o Diretório Estadual tomar essa decisão”, disse Teixeira.
À imprensa, na quinta-feira (21), Riva não quis revelar seu apoio, mas observou que o melhor caminho é o da unificação.
“A minha vontade era unificar a candidatura a presidente, ter um único candidato em nosso palanque, mas isso vai depender dessa discussão”, afirmou.
Riva também disse que, independentemente de quem o PSD apoiar, o candidato subirá no palanque. Hoje, declaradamente, Aécio apoia o candidato do PDT, senador Pedro Taques (PDT), enquanto Lúdio Cabral (PT) apoia Dilma.
“Se apoiarmos a Dilma, ela sobe no nosso palanque, assim como o Aécio. Eu evito falar da minha preferência, porque ela vai ficar pequena diante da maioria. Eu já expressei a minha preferência em outro momento, mas acho que essa decisão hoje será fruto de discussão interna. Se a gente unificar essa candidatura, será melhor para o grupo”, completou.