Registrado o primeiro caso de suspeita de H1N1 em Lucas do Rio Verde

Segundo informações de Cláudia Engelmann, Superintendente da Vigilância e Saúde, uma professora de Lucas do Rio Verde teria apresentado sintomas de H1N1 há três semanas e começado o tratamento de combate a influenza.

Trata-se de um subtipo do vírus influenza A e é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus da gripe aviária, do vírus da gripe suína e do vírus humano da gripe. A contaminação se dá pelo ar, mas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) também é possível a transmissão pelo contato com superfícies contaminadas, como objetos de uso pessoal, louças, talheres etc.

Os sintomas são muito parecidos com a da gripe comum. No entanto, pode causar danos maiores ao sistema respiratório e levar à morte caso a pessoa não procure ajuda médica. O ideal é procurar o médico logo nos primeiros sintomas para que ele avalie o quadro e opte por começar ou não o tratamento.

A professora de Lucas do Rio Verde procurou a unidade de saúde e o médico optou por iniciar o tratamento mesmo sem os resultados do exame, tendo em vista que o exame pode demorar semanas e a gripe pode levar à morte em apenas alguns dias, uma decisão médica extremamente comum em casos como o da professora. Pois, uma vez que a pessoa realiza o tratamento sem estar infectada, ficará imune. Caso esteja com H1N1, a chance de matar o vírus é de quase cem por cento. O tratamento só pode ser aplicado após o aval do médico.

Embora o caso da professora seja uma hipótese do vírus influenza A, nada foi confirmado. Os exames ainda não estão prontos, portanto, o quadro de casos de pacientes com a ‘gripe suína’ em Lucas do Rio Verde continua idêntico ao de 2015, absolutamente zerado.