Sete assassinatos em 48 horas; números da violência já passam dos 300 homicídios em Cuiabá e Várzea Grande
Sete assassinatos em dois. Foram 24 horas de muito sangue dentro de um estado de violência sem fim na Grande Cuiabá. Foram cinco pessoas mortas à bala e uma teve o corpo deformado a pauladas. Um das vítimas foi executada dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE) por espancamento e por asfixias mecânica (esganadura e estrangulamento). O mês de julho fechou com 33 assassinatos mês menos violento dos sete meses de 2014. Em sete meses a Polícia já registrou 306 assassinatos, os piores sete meses das últimas décadas, apenas em duas cidades de Mato Grssso: Cuiabá e Várzea Grande.
A vítima Kleberto Rodrigues de Araújo teve o corpo por espaancamento, estrangulamento e esganadura, segundo a Polícia, dentro de uma das celas do PCE. O corpo foi liberado do local do crime para o Instituto Médico Legal (IML) por policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), chefiados pela delegada Sílvia Pauluzi.
A violência de agosto começou com a morte de Manoel Joaquim Marques de Oliveira, de 49 anos, morto com vários tiros no bairro Dr. Fábio, na periferia de Cuiabá. No mesmo dia primeiro de agosto a DHPP ainda liberou o corpo de Otacílio Goritop Correa, de 38 anos, espancado a pauladas a té a morte no bairro Capão do Piqui, na periferia de Várzea Grande (Grande Cuiabá).
Nelson Iuziviak, de 43 anos foi morto a tiros ainda no primeiro dia de agosto. No segundo, segundo a Polícia, também foram assassinados Ana Auxiliadora Anunciação, de 49 anos, morta a tiros. Adiones Camargo Guimarães, de 23 anos foi morto a tiros no Jardim Paulicéia, em Várzea Grande, e um homem sem documentos e sem identificação, de mais ou menos 24 anos, branco foi encontrado por morto asfixia (esganadura ou estrangulamento).
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