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Silval reclama que foi “vítima de arbritariedade” do MPF

A interlocutores, governador afirma que não poderia ter recebido voz de prisão

O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou, em recente conversa com interlocutores, que se sentiu “agredido” pela forma como a busca e apreensão foi conduzida pela Polícia Federal, durante deflagração da quinta fase da Operação Ararath, no último dia 20 de maio.

Segundo relatou uma fonte à reportagem, Silval teria dito que “sentiu que havia um desejo de exposição” da situação, com o intuito de constrangê-lo e prejudicar seu governo.

Em seu relato, ele elogiou, apenas, a postura de um dos delegados da PF, durante a busca em seu apartamento, no Jardim das Américas, em Cuiabá.

“O governador disse que a PF não encontrou nada em seu apartamento, e que o delegado o convidou para ir até a sede da PF para fazer uma declaração sobre a arma de sua propriedade, que estava com o registro vencido”, disse a fonte.

Pelo que a reportagem apurou, o governador se sentiu “vítima de arbitrariedade”, a partir do momento em que estava em uma das salas da Superintendência da PF.

O caso

Silval foi detido durante busca e apreensão em seu apartamento. Os agentes procuravam um caderno com supostas anotações sobre o esquema de lavagem de dinheiro investigado na Operação Ararath.

Em depoimento, durante “delação premiada”, o empresário Júnior Mendonça, pivô da operação, afirmou que foi procurado por Silval, durante a campanha eleitoral de 2010. O governador, segundo ele, lhe pediu R$ 7 milhões emprestados.

O dinheiro seria usado na campanha eleitoral de reeleição, em que enfrentava o atual prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB).

Mendonça relatou, nos autos, que emprestou “apenas” a quantia de R$ 4 milhões, cobrando juros de 3% ao mês.

O caderno não foi encontrado, mas sim uma pistola 380 com documento vencido.

Fonte: Midia News

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