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Taques entrega relatório ao TCE que demonstra equilíbrio fiscal de MT em 2015, mas mantém ‘cinto apertado’

amp-_RFP7569O governo de Mato Grosso conquistou o equilíbrio fiscal  a duras penas, em 2015, e deve mantê-lo, neste ano, com novas medidas de austeridade. É o que releva o Balanço Geral Contábil de 2016 entregue pelo governador José Pedro Taques (PSDB) ao presidente do Tribunal de contas do Estado (TCE), conselheiro Antônio Joaquim Neto, e ao relator, conselheiro José Carlos Novelli.

“O equilíbrio está atrelado a cortes de gastos, por isso não houve déficit e isso está demonstrado no relatório. O nosso planejamento fiscal funcionou, mas temos de vencer novos desafios e o cinco vai ficar ainda mais apertado; eu, por exemplo, emagreci”, ponderou Pedro Taques, para a reportagem do Olhar Direto, após entregar o documento simbolicamente ao TCE. O encaminhamento formal ocorreu via intranet, na última sexta-feira (1).

Pedro Taques apontou que o governo de Mato Grosso, para atingir equilíbrio de despesas e receitas, teve de cortar gastos e aumentar a arrecadação. E, neste ano, o Estado planeja reduzir incentivos fiscais e fortalecer o cerco à sonegação.

Desde o início do governo, em janeiro de 2015, houve redução de 22,5% dos custos, uma economia superior a R$ 2 bilhões. Foram extintos mais de 1,3 mil cargos comissionados e quatro secretarias. E, ainda, feitas auditorias em contratos feitos da gestão passada e revisão de matrículas da educação. A gestão concluiu que havia 11 mil matrículas duplicadas ou fantasmas e dispensou quase cinco mil professores temporários.

amp-_RFP7572Antônio Joaquim disse que o TCE vai passar a analisar, também, o resultado prático dos recursos públicos aplicados, na vida do cidadão mato-grossense. “Vamos sair  zona de conforto e aferir o que houve de melhoria na vida das pessoas que vivem em Mato Grosso”, justificou Antônio Joaquim.

Após a reunião, Pedro Taques e a primeira-dama Samira Martins levaram os conselheiros do TCE para visitar o antigo Hospital Central de Cuiabá, que será a “Cidade da Saúde”. Ele estava comapnhado também da equipe econômica, ao TCE, capitaneada pelos secretários Paulo Ricardo Brustolin, de Fazenda; Marco Aurélio Marrafon, de Planejamento; e Antônio Carlos Rocha, adjunto do Tesouro.

Paulo Brustolin observou que, ao contrários dos vizinhos Mato Grosso do Sul e Goiás, que taxaram o consumo, em Mato Grosso não há previsão de reajuste de tributos. Por enquanto. “Planejamos uma reforma tributária sem aumento de impostos a fim de atrair empresas. Vamos investir em infraestrutura e apoiar uma nova forma de industrialização focada em tecnologia agrícola e start-ups”, ponderou o titular da Sefaz.

Fonte: OlharDireto

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