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Traficante é preso com R$ 3,2 milhões em caminhonete em MT

Homem preso chegou a oferecer propina de R$ 500 mil a delegado

dinheiro.jpg3O motorista da caminhonete, José Silvan de Melo, 41 anos, conhecido por “Abençoado”, já era investigado pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Recife (PE), por tráfico internacional de drogas. Em 2014 ele foi preso na capital pernambucana com o volume de R$ 940 mil e ofereceu R$ 200 mil à Polícia para não ser preso.

A quantia de R$ 3.201,587 milhões apreendida em Canarana estava dividida em três sacos escondidos na carroceria da caminhonete, embaixo de esterco, cerâmicas, madeiras e alimentos. Quando os policiais descobriram o dinheiro, o suspeito rapidamente disse: “é real, deixe isso aí e vamos conversar”.

Quando foi questionado sobre o tipo de conversa, o suspeito ofereceu uma “ajuda” aos policiais. Tendo a proposta recusada, na delegacia ele voltou a negociar e ofereceu R$ 500 mil ao delegado de Canarana, João Biffe Júnior.

Biffe informou que o oferecimento de propina foi registrado em vídeo e será usado como prova no inquérito policial, pelo qual o suspeito foi preso em flagrante por crime de oferecer vantagem indevida a funcionário. Conforme o delegado, o suspeito José Silvan não apresentou qualquer documentação da origem do dinheiro e, portanto, teve o numerário apreendido pela Polícia Civil e depositado em conta da Justiça, vinculado ao auto de prisão em flagrante. “Ele confessou que enterrava tais valores por questões de segurança”, disse o delegado.

dinheiroNa delegacia, o suspeito alegou ser “cidadão de bem”, proprietário de fazendas na região e comprador de gado. No entanto, realiza declaração de Imposto de Renda como pessoa isenta. “Situação incompatível com os valores apreendidos, pois não encontramos nenhuma propriedade em seu nome e nenhum documento de compra ou venda de gado”, disse o delegado.

Há meses o acusado era monitorado pela Polícia Judiciária Civil por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. Durante as investigações, os policiais contataram que era de costume José Silvan chegar em Canarana, geralmente, no final da tarde, permanecendo hospedado em um hotel até o anoitecer, quando então deixava a cidade.

Terra

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