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Conselheiro de Educação está entre presos em operação por falsificação

falsificadores.jpg1Dois funcionários do Tribunal de Justiça estariam sendo alvo da Operação Volta às Aulas, deflagrada por delegacia do Paraná. Segundo o portal G1 Paraná, as investigações apontam existência de quadrilha suspeita de falsificar diplomas e históricos escolares de cursos de ensino à distância, em 11 cidades do Paraná e Rio de Janeiro.

Os funcionários do Tribunal de Justiça teriam sido presos no bairro Áraes. Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, a operação do Paraná tem mandato de prisões sendo cumpridos em Cuiabá.

Até às 7h47, sete pessoas tinham sido presas. Três no Rio de Janeiro, três em Mato Grosso, e uma no bairro Mossunguê, em Curitiba. Uma bosca e apreensão na casa de Luiz Augusto Fumaneri, dono do Instituto Brasileiro de Ensino a Distância (Ibed), no Paraná.

Ao todo, foram expedidos 42 mandados judiciais, sendo nove de prisão temporária, nove de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, e 24 de busca e apreensão.

Às 08h29 – Como funcionava o esquema

falsificadoresSegundo a Polícia Civil do Paraná, o esquema funcionava da seguinte forma: os alunos interessados pagavam o valor para fazer uma prova em um dos cursos investigados. Na sequência, essas instituições mandavam a prova e a documentação dos estudantse para cinco entidades, entre elas o Instituto Brasileiro de Ensino a Distância (Ibed).

Depois, as entidades criavam uma pasta falsa com históricos escolares e outros documentos e enviava para a secretaria de estado da Educação do Paraná (Seed) para a autenticação dos documentos.

Outras oito entidades, que não tinham autorização para emitir os certificados, também são alvo da operação. “Os cursos que não tinham autorização recorriam aos que eram credenciados para obter, mediante pagamento, os diplomas e certificados”, diz o delegado Renato Bastos Figueroa. Ele diz ainda que os documentos não têm validade e que “muitos alunos nem sequer realizaram as provas para serem graduados”.

As cidades alvo da operação no Paraná são Curitiba, Pinhais, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Piraí do Sul, Guarapuava, Londrina e Maringá. No Rio de Janeiro: Nova Iguaçu e capital. Em Mato Grosso: Cuiabá.

Às 09h35 – Divulgado nome dos envolvidos

Foi divulgado os nomes dos alvos em Mato Grosso da Operação Volta às aulas. O primeiro é Edson Luiz Carvalho, membro da Câmara de Educação Profissional e Superior do Conselho Estadual de Educação. Ele é responsável pelo segmento das instituições privadas de Ensino Superior. Edson também é empresário e possui um Centro Educacional em Cuiabá por nome de Ceduc.

Também foi detido seu sócio Hugo Leonardo Davi. O outro seria Richtelle Rogério de Carvalho Porto. Não há informações sobre onde ambos atuam e, assim, não confirmado se há envolvimento de funcionários do Tribunal de Justiça, como havia sido apontado no primeiro momento.

Fonte: RDNews

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