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Reconstrução de área afetada por cratera gigante no RN custará R$ 6 milhões

15jun2014---uma-cratera-se-abriu-na-rua-guanabara-no-bairro-de-mae-luzia-em-natal-neste-domingo-15-casas-no-entorno-do-buraco-correm-o-risco-de-desabarem-1402850288625_615x470A reconstrução do morro do bairro Mãe Luiza, na zona leste de Natal, que sofreu três desabamentos desde o último dia 13, deverá custar R$ 6 milhões aos cofres públicos. Os trabalhos começaram no fim de semana na área mais afetada, que fica entre as ruas Guanabara e Atalaia.

A prefeitura aproveitou o dia de sol para iniciar as obras de aterramento da área e deverá gastar 70 mil metros cúbicos de terra, o equivalente a cerca de 5.000 caçambas de caminhão cheias de areia, para fechar a cratera.

Até agora, o buraco engoliu 36 imóveis e fez a Defesa Civil interditar 110 casas. A prefeitura informou que os imóveis que desabaram e os que estão interditados serão reconstruídos. Os moradores deverão receber o aluguel social, de valor entre R$ 300 e R$ 800, nos próximos dias.

“Passada essa etapa do aterramento no local, a prefeitura irá fazer o reforço estrutural das residências. Por último, serão reconstruídos o sistema de saneamento e de drenagem e será restabelecido o sistema de iluminação pública. Também será instalada uma cortina de concreto para proteger a encosta de novos deslizamentos e construiremos uma escadaria da rua Guanabara até a Via Costeira.”

Segundo a Semopi (Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas), no meio da cratera está sendo construído um muro formado por sacos cheios de areia para conter novos deslizamentos. Cada saco pesa, em média, 100 kg.

As obras emergenciais começaram com base em relatório feito por geólogos e especialistas da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e do IFRN (Instituto Federal do Rio Grande do Norte), entregue na semana passada à prefeitura.

Nesta terça-feira (1º), o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves PDT), vai à Brasília apresentar a planilha de custos e o plano de recuperação da área ao Ministério da Integração e pedir ajuda do governo federal.

Fonte: UOL

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