Polícia

Arcanjo enfrenta júri nesta quinta-feira, dia 10

joao arcanjoO ex-comendador João Arcanjo Ribeiro será julgado na quinta-feira (10) pelas mortes de Rivelino Jacques Brunini, Fauze Rachid Jaudy e tentativa de homicídio de Gisleno Fernandes. Este é o segundo tribunal do júri enfrentado pelo acusado, que está preso há 12 anos. O primeiro ocorreu em outubro de 2013, quando foi condenado a 19 anos pelo assassinato do jornalista e empresário Domingos Sávio Brandão.

Os crimes cometidos contra Rivelino, Fauze e Gisleno ocorreram em junho de 2002 na avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá. O julgamento de Arcanjo neste caso estava marcado para ocorrer em 31 de julho deste ano, juntamente com Célio Alves e o uruguaio Júlio Bachs Mayada. Porém, a sessão foi adiada a pedido do advogado Paulo Fabrinny, que passou a atuar no caso. Célio e Júlio foram condenados a 46 anos e 41 anos de prisão, respectivamente.

Para o julgamento de Arcanjo, o Ministério Público do Estado (MPE) arrolou como testemunhas Sinézio de Faria, Joaci das Neves, Ronaldo Sérgio Laurindo, Raquel Spadoni Jacques Brunini e Paulo César Moura. Inicialmente, a defesa de Arcanjo arrolou como testemunhas Rutemberg Ferreira do Campo, Tarcísio Luiz Mendonça, Kelly Cristina de Santana, Orley Iber Mello, Sandro Tadeu Constantino e Jaconias das Neves, sendo que o última foi indeferida pela Justiça. Este mês, a defesa pediu a substituição de Orley, que não foi encontrado, por Raquel Spadoni Jacques Brunini, irmã de Rivelino.

Neste caso, Arcanjo é acusado de ser o mandante da morte de Rivelino. Fauze e Gisleno foram atingidos pelos disparos porque estavam em companhia de Rivelino. Ao todo, o MPE aponta cinco envolvidos neste crime. Somente Arcanjo ainda não foi julgado.

Consta nos autos que Francisco Lepeuster e Mayada foram responsáveis pela contratação de Célio e Hércules para a execução de Rivelino. Lepeuster morreu em setembro de 2007 sem ser levado ao tribunal do júri. Hércules foi condenado a 45 anos e dois meses de prisão em março de 2012.

Segundo o MPE, Rivelino pertencia ao grupo de exploração das máquinas caça-níqueis, comandado por Arcanjo, e estaria desobedecendo as ordens do líder, o que foi determinante para a ordem da execução.

GD

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