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Assassino de soldado troca tiros com PM, mas consegue fugir em MT

soldadoO segundo suspeito que teria envolvimento na morte de um policial, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, entrou em confronto com policiais militares na manhã desta quarta-feira (1º), na região do município de Cláudia, a 608 km de Cuiabá. O soldado da PM, Fábio Zampirão, de 26 anos, foi morto na segunda-feira (30) depois de ter sido baleado em casa em Sinop.

A suspeita inicial é que o assassinato tenha sido cometido durante uma tentativa de assalto à residência, cometido por dois criminosos. Um dos suspeitos foi morto durante as diligências no mesmo dia ao entrar em confronto com policiais militares.

De acordo com a PM, o segundo suspeito estava escondido em uma região de mata, em Sinop, desde o dia do assassinato do soldado. Conforme a PM, aproximadamente 60 policiais militares faziam as buscas na região, até que o assaltante conseguiu sair do cerco policial.

soldado.jpg1O suspeito, que está armado, roubou uma motocicleta e fugiu para a região de Cláudia, passando pela MT-423. Nessa rodovia os policiais militares estavam com uma barreira, onde ocorreu um novo confronto.

O suspeito e os policiais se envolveram em um tiroteio, onde o assaltante conseguiu fugir novamente e se escondeu em uma região de mata às margens da rodovia. Nenhum policial se feriu durante esse segundo confronto. Não há informações se o suspeito se feriu ou não. O local fica a 40 km de Sinop, conforme informou a PM.

Mortes

Nove pessoas morreram no período de 24 horas em Sinop após a morte do policial militar. Na terça-feira (31) o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Rogers Jarbas, disse ter determinado a realização de uma força-tarefa composta por representantes das instituições de segurança e policiais de outros municípios.

Segundo ele, a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Politec [Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estão atuando na força-tarefa, dando suporte ao comando regional.

A informação levantada até o momento, de acordo com o secretário, é que muitas mortes têm relação com o tráfico de drogas. As forças de segurança investigam se os outros homicídios têm alguma relação com a morte do policial.

G1-MT

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