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Governador culpa chuvas e assume que não entrega VLT

Silval alega “fatores externos” e já cobra do futuro sucessor a conclusão da obra

O governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu, pela primeira vez, na tarde de terça-feira (15), que não terminará as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no seu mandato, que se encerra em 31 de dezembro

vlt-cuiabáInicialmente prevista para março de 2014, a conclusão da obra foi adiada para o final do ano e, agora, está prevista para 2015.

Silval afirmou que o término do VLT fugiu ao seu controle e alegou “fatores externos” para justificar o atraso.

Por isso, ele passou a cobrar do futuro sucessor no Palácio Paiaguás, a ser eleito em outubro, a conclusão dessa obra.

“O VLT é um projeto complexo. Fugiu da nossa competência a autonomia de entrega. Tivemos problemas com chuvas, entre outros. E o novo modelo de RDC se estende até 2015. Estamos fazendo essa obra em ritmo acelerado”, disse o governador.

“Concluir o VLT é uma obrigação de quem ganhar. Eu falei que ia inaugurar essa obra, só que não depende de mim”

“Concluir o VLT é uma obrigação de quem ganhar. Eu falei que ia inaugurar essa obra, só que não depende de mim. Depende de outras circunstâncias que fugiram do meu alcance. Assim como queria ter terminado outras coisas e não terminei”, afirmou.

Em clima de campanha eleitoral, o candidato da oposição ao Governo, senador Pedro Taques (PDT), prometeu que vai concluir a obra do VLT.

Ele observou, porém, que pretende fazer uma “devassa” nos pagamentos realizados pelo Governo ao Consórcio VLT Cuiabá, responsável pelas obras.

De acordo com o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), divulgado no começo do mês, o prazo de 31 de dezembro é inexequível e a obra não deve ficar pronta antes de julho de 2015.

A implantação do modal de transporte coletivo público foi contratada pelo valor de R$ 1,57 bilhão.

De outro lado, Silval Barbosa voltou a prometer que entregará, ainda no seu Governo, todas as outras obras relacionadas à Copa 2014 que ainda estão inacabadas – todas elas, voltadas para a mobilidade urbana, em Cuiabá e Várzea Grande.

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