Política

Juiz acata denúncia contra acusado de esquartejar homem em Tangará

29_08_2013_07_50_12_thumbA Justiça Estadual acatou a denúncia contra o acusado de matar e esquartejar José Luiz Rodrigues Pinheiro, 64 anos, em um sítio, na Gleba Aurora, em Tangará da Serra. Após analisar a defesa do réu, Antonio Pedro da Silva, 57 anos, o juiz da Vara Criminal, João Francisco Campos de Almeida, em sua decisão, disse não “vislumbrar nenhuma das hipóteses de absolvição”.

A audiência de instrução e julgamento foi marcada para o dia 17 de setembro. O réu está preso no centro de detenção provisória do município.

A discussão entre os dois homens teria iniciado porque a vítima teria errado ao improvisar a tampa de uma panela. O acusado alegou que poderiam entrar ratos na panela pelo buraco ao lado do cabo da peça. Ouvido pela imprensa, ele disse que cometeu o crime por ordem de um ‘espírito’. “Eu peguei a foice e dei uma ‘foiçada’ nele. Ele tava sentado de costas pra mim. Ele tava sempre conversando e tentando me ‘treitar’… ele conversava que ia fazer alguma coisa ‘com eu’. Não é minha vontade própria. É o ‘espírito’ que fez isso com eu. Eu peguei a foice e sentei na cabeça dele. Aí acabei de cortar o pescoço e ele morreu. Ele falou pra eu: ‘não me mate não Antônio’. Eu pensei: se eu não matar você, você vai me matar”, conta ele.

O ESQUARTEJAMENTO

Questionado sobre como esquartejou o corpo ele disse que precisou utilizar machado e facão, porque os ossos da vítima eram duros. “Osso duro, aí eu tive que pegar o machado e o facão”, afirmou. A reportagem perguntou o que Antônio sentiu depois do crime: “Eu fiquei muito triste. O espírito disse agora vou livrar você”,conta o acusado.

A OSSADA

Os ossos de José Luiz Rodrigues Pinheiro foram encontrados em três pontos dentro do brejo, com distância de até 97 metros entre o local do homicídio próximo à residência e as covas. O policial disse que não poderia confirmar se todos os ossos foram recolhidos, pergunta que só a perícia poderá responder. “Recolhemos todo o material que foi possível, até porque o lugar apresenta bastante dificuldade”, destacou. A ossada foi encaminhada ao IML para o trabalho pericial. O acusado foi conduzido ao CISC para ser interrogado.

 

 

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