Política

Pagot se diz surpreso com sentença, jura inocência e vai recorrer no TJ

pagot_triste_capaO ex-diretor do Dnit e ex-secretário de infraestrutura de Mato Grosso Luiz Antônio Pagot (PTB) se disse surpreso com a decisão do juiz da Alex Nunes de Figueiredo, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, que o condenou de improbidade administrativa e determinou a suspensão dos direitos políticos. Ele é acusado de ter cometido fraudes em licitação para a construção do Posto da Polícia Rodoviária Estadual, na Rodovia Emanuel Pinheiro. “Eu tomei um susto com essa sentença”.

Pagot pontua que já se reuniu com seus advogados para montar sua defesa. O ex-diretor do Dnit, que é cotado para disputar uma cadeira na Câmara Federal ou até o governo no ano que vem, se mostra otimista em relação reversão da decisão. Caso o Tribunal de Justiça não reforme a decisão, ele corre o risco de não conseguir o registro de candididatura e ser enquadrado como ficha suja. O petebista, no entanto, evitou adentrar no assunto. “Quanto menos a gente fala sobre assunto jurídico é melhor”.

Na decisão, o magistrado julgou procedente a ação civil pública interposta pelo Ministério Público em desfavor de Pagot, Afonso Dalberto, Alfredo Nunes Neto, Luciano de Oliveira Nunes e a empresa ANN. Construção e Incorporação Ltda. Conforme o MP, que apurou uma denúncia anônima, funcionários da secretaria de Transportes decidiam, por conta própria, os vencedores da licitação, antes mesmo do processo ter sido iniciado. Assim, o certame não passava de um ato de formalização de uma decisão já tomada anteriormente. “Eu tenho convicção de que isso será revertido”.

Para o advogado de Pagot, João Gabriel Pagot, a Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público mesmo sem qualquer tipo de prova e “com o objetivo claro de prejudicar a imagem do Governo Blairo Maggi (PR)”, acabou causando a condenação do ex-secretário.

 

 

RD News

 

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