Polícia esclarece furto de queijo em MT
O furto de 1.500 quilos de queijo muçarela de uma empresa de laticínios em Barra do Garças (502 km a Leste de Cuiabá) foi esclarecido pela Polícia Judiciária Civil (PJC), na sexta-feira (15.07), com identificação de três envolvidos no crime e recuperação de grande parte da mercadoria furtada.
Nas investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), o ex-funcionário da empresa, Romaik Santos Fiqueiredo Monteiro, 21 anos, e Vanderson Bitencourt Carvalho, 30 anos, foram apontados como autores do furto. O terceiro suspeito, Adeilton Vanderlei Trindade, dono de uma loja de produtos embutidos em Aragarças (GO), foi autuado em flagrante pelo crime de receptação.
O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (12.07), quando o suspeito Romaik aproveitou de informações privilegiadas da condição de ex-funcionário da empresa para praticar o furto. Ele e o comparsa Vanderson utilizaram uma pick-up Saveiro, com uma carreta, para subtrair 1.500 peças de queijo muçarela de um quilo cada.
Assim que foi acionada, a equipe da Derf iniciou as investigações e conseguiu chegar ao nome dos suspeitos Romaik e Vanderson. Com os suspeitos, foi apreendido R$ 2.600 em dinheiro e R$ 14.200 em cheques, totalizando R$ 16.800, valor adquirido com a venda da mercadoria furtada.
Os suspeitos foram conduzidos até a delegacia e, em interrogatório com o delegado Wilyney Santana Borges, confessaram a autoria do furto. Eles responderão em inquérito policial pelo crime. Segundo o delegado, a peça de queijo, que era comercializada pela empresa de laticínios por R$ 22, foi vendida pelos suspeitos por R$ 16.
Em continuidade às investigações, a equipe da Derf identificou o receptador da mercadoria como Adeilton Vanderlei Trindade, proprietário de uma loja de produtos embutidos. No comércio do suspeito, em Aragarças (GO) e em sua residência na cidade de Pontal do Araguaia, policiais apreenderam aproximadamente 1.236 quilos do queijo furtado.
O empresário foi encaminhado para a Derf, onde foi autuado em flagrante pelo crime de receptação qualificada. “Os suspeitos responderão pelos crimes em suas formas qualificadas, uma vez que os autores do furto praticaram a ação em duas pessoas, mediante arrombamento e abuso de confiança. Já o receptador responde na forma qualificada por ter adquirido o produto de origem ilícita com fins de comercialização”, explicou o delegado.
FolhaMax
