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Polícia procura mãe que teria jogado bebê em lixão de Cuiabá

qA Polícia Civil investiga a identidade da mãe de uma suposta recém-nascida que foi encontrada morta no Aterro Sanitário de Cuiabá, na localidade de Barreiro Branco.

 O corpo do bebê foi localizado no fim da tarde de sexta-feira (13), por catadores que estavam no local. Depois de encontrarem a suposta recém-nascida em meio ao lixo, eles acionaram a Polícia Militar.

 Até o momento, a Polícia ainda não sabe dizer se o corpo é de um bebê ou de um feto que foi abortado.

 Conforme as investigações preliminares, a estimativa é de que o corpo estava no Aterro Sanitário de Cuiabá há três ou quatro dias.

 O bebê teria sido levado ao “Lixão” por um caminhão de lixo, que recolhe objetos no bairro CPA 3. Conforme o motorista do veículo, o trajeto restringe-se aos setores três e quatro do bairro.

 A Polícia Civil também está realizando perícias para identificar o bebê. Não há informações precisas referentes ao caso.

 A delegada Silvia Pauluzzi, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), está conduzindo a investigação. Ela explicou que descobrir o período de vida da suposta recém-nascida será fundamental para as apurações.

 “Não é possível falar que é um feto ou uma recém-nascida. Para ser considerado um bebê que chegou a nascer, é preciso que ela tenha respirado”, disse.

O Instituto de Medicina Legal (IML) informou à delegada que o exame de necropsia da entidade não consegue identificar se era feto ou recém-nascido, em razão de o corpo ter sido encontrado em estado avançado de decomposição.

A necropsia sobre o caso foi repassada para o setor de antropologia da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), pelo fato de ser uma àrea mais “aprofundada” em sua análise.

A Polícia Civil relatou que, para auxiliar na descoberta sobre a suposta recém-nascida, serão analisados os tamanhos dos ossos e dos órgãos. Estes dados auxiliarão a elucidar as questões sobre o período de vida do bebê.

Após a conclusão da perícia, o próximo passo será o de procurar a mãe do bebê, para descobrir o que ocorreu.

“Não dá para apontar que o caso foi um crime, pois há diversas situações prováveis. Pode ter sido um aborto espontâneo, provocado, ou a criança pode ter nascido morta ou morrido horas após o nascimento”, explicou a delegada da DHPP.

A mulher, depois de ser localizada, deverá prestar esclarecimentos à Polícia Civil.

Denúncias

Em razão das dificuldades encontradas para localizar a mulher, a Polícia Civil informou que espera receber denúncias que possam auxiliar no caso.

A delegada Silvia Pauluzzi contou que a expectativa é de que as pessoas que possam ter acompanhado situações possivelmente relacionadas com a suposta recém-nascida repassem informações ao órgão.

“Peço que as pessoas que souberem de algo, que denunciem. É impossível não ter notícias de alguma mulher que estivesse grávida, na região do CPA 3, e que a criança tenha desaparecido”, pontuou.

As denúncias podem ser realizadas através do disque-denúncia 197 ou pelo número (65) 3901-4825.

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