Polícia

Delegado diz que ação de bandidos em duplo assalto em Lucas foi marcada pela audácia

Marcelo_TorhacsA audácia dos assaltantes que roubaram o dinheiro de um depósito de uma loja de móveis, enquanto era feito o pagamento de funcionários, e à noite do mesmo dia roubaram uma camioneta Hilux no bairro Tessele Junior deixou a polícia admirada. Ao falar sobre os crimes, o delegado Marcelo Torhacs disse que os criminosos são de Lucas do Rio Verde com extensa ficha criminal. Dois dos três detidos ficaram em Sorriso, onde foram presos em barreira montada pela Polícia Rodoviária Federal. O menor foi trazido para Lucas, conforme determina a legislação federal. A polícia vai pedir sua internação, em razão do histórico desfavorável.
O histórico do menor é repleto de passagens por participação com o tráfico, furtos e roubos. Os outros dois não ficam para trás. Um deles deixou a cadeia em janeiro desse ano, após cumprir pena por roubo, após condenação da Justiça a seis anos de prisão. Ele morava no Tessele Junior, local onde aconteceu o roubo da camioneta. O outro detido foi condenado recentemente por tráfico. Ele foi detido pela polícia portando uma arma de fogo e drogas. No regime semiaberto, a progressão de pena que privilegia detidos com bom comportamento, acabou se envolvendo no roubo do veículo e do dinheiro da loja de móveis na quarta-feira.
“A reincidência é algo insuportável. É uma questão de legalidade e a gente tem que conviver com isso, lamentavelmente. Dois indivíduos reincidentes e um adolescente com um histórico absurdo de atos infracionais”, lastima o delegado.
Para o delegado, a relação com o assalto à loja de móveis ficou clara, com o reconhecimento por parte das vítimas. Porém, o dinheiro levado (a quantia não foi revelada) não foi localizado. “Fizemos todo o possível, mas não encontramos o dinheiro levado, uma quantia bastante significativa”, declarou o delegado, citando que houve a orientação para que a empresa adote, a partir de agora, o sistema de pagamento via depósito bancário. “Foi passado por algum empregado, corrupto, que se aliciou a esses bandidos, porque eles sabiam a data e o horário exatos, e não era o horário de sempre, nem a data de sempre. Tiveram uma informação privilegiada”, acrescentou, ao citar o envolvimento de alguém da empresa no caso do assalto.

 

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