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Ventania derruba casa de cabeleireira e criança deficiente: “só pensei em proteger meu filho”

qJocelma Conceição Alves, 34 anos, o filho de 11 anos, que é portador de necessidades especiais e o marido, passaram momentos de terror na tarde da última segunda-feira (07), no bairro São Cristóvão, em Várzea Grande. A forte ventania destelhou a casa em que eles estavam, acabou com todos os móveis e ainda derrubou a casa da família, que estava sendo construída há três anos: “Só pensei em proteger o meu filho, que é especial e eu”.

“Foi um vento muito forte. Começou do nada e de repente já caiu tudo. Caiu telha aqui dentro, a casa balançou. Foi tudo muito rápido, não deu tempo de segurar e pegar nada. Em questão de dois minutos já tinha ido tudo pro ar. Só pensei em proteger eu e meu filho de 11 anos, que é especial. Graças a Deus não aconteceu nada com a gente. Só as coisas que estragaram”, relatou Jocelma ao Olhar Direto.

Com os olhos cheio de lágrimas, ela lembra o esforço que estava sendo feito para construir a casa, que foi derrubada pelo vento: “Essa casa a gente estava construindo há três anos e só faltava cobrir. Agora, veio tudo abaixo. Eu gastei uma base de R$ 7 mil só para erguer a minha casa e agora não tenho mais condições para nada. Não estou conseguindo nem trabalhar, o estado emocional está péssimo. Dentro de casa, tudo perdido. O ventilador que tinha acabado de comprar estragou. Nunca tinha acontecido algo deste tipo aqui”

No momento do forte vento, Jocelma estava dentro de casa com o filho e o marido. A filha dela, que também mora lá, não estava no momento: “O que aconteceu aqui foi uma coisa que vai ficar na história. Nunca vimos uma cena igual essa. Foi terrível, deu muito medo. De ontem (07) para hoje (08) nós tivemos que dormir aqui, ao relento. Estávamos com medo de que alguém pudesse roubar algo. Agora nós vamos dormir na casa da minha sogra. Estamos sem saber o que fazer”.

Agora, ela que é cabeleireira (o marido trabalha em um lava jato), pede ajuda, já que está sem condições de fazer nada: “Tudo que vier é bem vindo. Precisamos de telha, móveis, colchão. Todas estas coisas. Qualquer ajuda que puderem nos dar é ótima”. Quem puder ajudar a família pode entrar em contato através dos seguintes telefones: (65) 9228-5695, (65) 9645-1132 (falar com Meire) ou (65) 3686-0569 (falar com Gelineta, mãe de Jocelma).

Olhardireto

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